domingo, 22 de setembro de 2013

PROTEÓLISE E SÍNTESE DE PROTEÍNAS



CICLO ALANINA-GLICOSE
Ao degradar proteína muscular, forma-se Alanina (aminoácido).
Por que quebrar proteína muscular se o problema é a Glicose?
Porque é possível enviar a Alanina para o fígado e através de um processo de desaminação (retirada do grupamento Amina) forma-se o Piruvato que pode dar origem a Glicose. Então, a partir da proteína muscular, por uma via de neoglicogênese, forma-se Glicose (em última análise se está degradando músculo, mas isso acontece porque o SNC tem como fonte principal de energia a Glicose circulante, que nunca deverá estar em baixos níveis). Essa Glicose vai servir para formar Piruvato e utilizado como fonte de energia, seja no músculo, seja em outros tecidos. Mas também é possível aminar (inserção do grupamento Amina) o Piruvato e formar novamente a Alanina e com isso formar uma nova proteína. Este é o chamado ciclo Alanina-Glicose e é o ciclo que garante a proteína como fonte de energia.

A proteína não é essencialmente uma fonte de energia, mas ela pode prover um sistema de carboidratos.

Como avaliar a taxa de degradação de proteína?

O meio mais fácil é através do suor.



Fazer exercício em jejum queima mais gordura?
Sim, pois a reserva de glicogênio está prejudicada. Mas não apresenta resultados em tremos de emagrecimento, pois isto não pode ser mensurado em apenas uma sessão de treinamento, o mais adequado é mensurar, no mínimo, semanalmente.


Como se dá a síntese de proteínas?
Para responder a essa pergunta precisamos de algumas informações prévias.
O que é o DNA? DNA ou ácido desoxirribonucleico é uma sequencia de pares de bases ligados por pontes de hidrogênio, em um sistema de dupla hélice organizados em cromossomos que se localizam nos núcleos celulares e também nas mitocôndrias.
As bases do DNA são as seguintes: Adenina sempre ligada a Timina e Citosina sempre ligada  a Guanina.


E o que é um gene? É uma sequencia de bases que sintetiza uma proteína.
Mas, há no DNA, proteínas que não sintetizam genes:



O DNA é um código que precisa ser lido. É uma fita dupla com partes gênicas e não gênicas. Deve-se ativar a parte gênica que irá sintetizar a proteína que interessa. Mas como isso acontece? Inúmeros estímulos vão desencadear a produção de determinadas proteínas, por exemplo, a pele possui melanócitos que produzem melanina que confere cor a pele, o que estimula o melanócito a produzir melanina é a radiação solar, que adverte as células para que leiam o DNA e iniciem a produção de melanina.

Quem faz a leitura da fita de DNA? O RNA!


O RNAm (mensageiro) é capaz de passar pela membrana nuclear, vai para o retículo endoplasmático rugoso e se acopla nos ribossomos. Um segundo tipo de RNA, chamado de transportador, vai transportar aminoácidos até o RNAm de forma a produzir a proteína. É então quebrado o RNA que se junta formando o sistema de dupla hélice e pode agir na própria célula ou em outra.

Ao formar o RNA ele passa por um processo chamado de “splicing” que é a remoção do íntron.

O RNA pode ser dividido em unidades funcionais chamadas de CÓDONS, que é uma sequencia de três bases, que por sua vez codificam um aminoácido. Pode haver mais de um Códon que codifica o mesmo aminoácido, mas cada aminoácido é codificado por apenas um Códon.




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