PROTEÓLISE E SÍNTESE DE PROTEÍNAS
CICLO ALANINA-GLICOSE
Ao degradar proteína muscular, forma-se Alanina
(aminoácido).
Por que quebrar proteína muscular se o problema é a Glicose?
Porque é possível enviar a Alanina para o fígado e através
de um processo de desaminação (retirada do grupamento Amina) forma-se o
Piruvato que pode dar origem a Glicose. Então, a partir da proteína muscular,
por uma via de neoglicogênese, forma-se Glicose (em última análise se está
degradando músculo, mas isso acontece porque o SNC tem como fonte principal de
energia a Glicose circulante, que nunca deverá estar em baixos níveis). Essa
Glicose vai servir para formar Piruvato e utilizado como fonte de energia, seja
no músculo, seja em outros tecidos. Mas também é possível aminar (inserção do
grupamento Amina) o Piruvato e formar novamente a Alanina e com isso formar uma
nova proteína. Este é o chamado ciclo Alanina-Glicose e é o ciclo que garante a
proteína como fonte de energia.
A proteína não é essencialmente uma fonte de energia, mas
ela pode prover um sistema de carboidratos.
Como avaliar a taxa
de degradação de proteína?
O meio mais fácil é através do suor.
Fazer exercício em jejum queima mais gordura?
Sim, pois a reserva de glicogênio está prejudicada. Mas não
apresenta resultados em tremos de emagrecimento, pois isto não pode ser
mensurado em apenas uma sessão de treinamento, o mais adequado é mensurar, no
mínimo, semanalmente.
Como se dá a síntese de proteínas?
Para responder a essa pergunta precisamos de algumas
informações prévias.
O que é o DNA? DNA ou ácido desoxirribonucleico é uma
sequencia de pares de bases ligados por pontes de hidrogênio, em um sistema de
dupla hélice organizados em cromossomos que se localizam nos núcleos celulares
e também nas mitocôndrias.
As bases do DNA são as seguintes: Adenina sempre ligada a
Timina e Citosina sempre ligada a
Guanina.
E o que é um gene? É uma sequencia de bases que sintetiza
uma proteína.
Mas, há no DNA, proteínas que não sintetizam
genes:
O DNA é um código que precisa ser lido. É uma fita dupla com
partes gênicas e não gênicas. Deve-se ativar a parte gênica que irá sintetizar
a proteína que interessa. Mas como isso acontece? Inúmeros estímulos vão
desencadear a produção de determinadas proteínas, por exemplo, a pele possui
melanócitos que produzem melanina que confere cor a pele, o que estimula o
melanócito a produzir melanina é a radiação solar, que adverte as células para
que leiam o DNA e iniciem a produção de melanina.
Quem faz a leitura da fita de DNA? O RNA!
O RNAm (mensageiro) é capaz de passar pela membrana nuclear, vai para o
retículo endoplasmático rugoso e se acopla nos ribossomos. Um segundo tipo de
RNA, chamado de transportador, vai transportar aminoácidos até o RNAm de forma
a produzir a proteína. É então quebrado o RNA que se junta formando o sistema
de dupla hélice e pode agir na própria célula ou em outra.
Ao formar o RNA ele passa por um processo chamado de “splicing” que é a remoção do íntron.
O RNA pode ser dividido em unidades funcionais
chamadas de CÓDONS, que é uma sequencia de três bases, que por sua vez
codificam um aminoácido. Pode haver mais de um Códon que codifica o mesmo
aminoácido, mas cada aminoácido é codificado por apenas um Códon.
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